terça-feira, 5 de outubro de 2010


Soneto de Fidelidade

Vinicius de Moraes


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

VINÍCIUS DE MORAES - 97 ANOS


Cronologia da Vida e da Obra

1913
Nasce, em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro , no antigo nº 114 (casa já demolida) da rua Lopes Quintas, na Gávea, ao lado da chácara de seu avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz. São seus pais d. Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, este, sobrinho do poeta, cronista e folclorista Mello Moraes Filho e neto do historiador Alexandre José de Mello Moraes.

1916
A família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, nº 192, em Botafogo, passando a residir com o aos avós paternos, d. Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

1917
Nova mudança para a rua da Passagem, nº 100, ainda em Botafogo, onde nasce seu irmão Helius. Vinicius e sua irmã Lygia entram para a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

1919
Transfere-se para a rua 19 de fevereiro, nº 127

1920
Mudança para a rua Real Grandeza, nº130. Primeiras namoradas na escola Afrânio Peixoto. È batizado na maçonaria, por disposição de seu avô materno, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

1922
Última residência em Botafogo, na rua Voluntários da Pátria, nº 195. Impressão de deslumbramento com a exposição do Centenário da Independência do Brasil e de curiosidade com o levante do Forte de Copacabana, devido a uma bomba que explodiu perto de sua casa. Sua família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, nº 109-A, onde o poeta passa suas férias.

1923
Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria.

1924
Inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente.
Começa a cantar no coro do colégio, durante a missa de domingo. Liga-se de grande amizade a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia, com os quais escreve o "épico" escolar, em dez cantos, de inspiração camoniana: os acadêmicos.
A partir daí participa sempre das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando, seja atuando nas peças infantis.

1927
Conhece e torna-se amigos dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do Colégio Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casa de famílias conhecidas.

1928
Compõe, com os irmãos Tapajoz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso popular.
Por essa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

1929
Bacharela-se em Letras, no Santo Inácio. Sua família muda-se da Ilha do Governador para a casa contígua àquela onde nasceu, na rua Lopes Quintas, também já demolida.

1930
Entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), onde se liga de amizade a Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

1931
Entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

1933
Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial de Reserva.
Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

1935
Publica Forma e exegese, com o qual ganha o prêmio Felipe d’Oliveira.

1936
Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher".
Substitui Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica.
Conhece Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

1938
Publica novos poemas e é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen College), para onde parte em agosto do mesmo ano.
Funciona como assistente do programa brasileiro da BBC.
Conhece, em casa de Augusto Frederico Schimidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se torna um dos maiores amigos.

1939
Casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello.
Regressa da Inglaterra em fins do mesmo ano, devido à eclosão da II Grande Guerra. Em Lisboa encontra seu amigo Oswald de Andrade com quem viaja para o Brasil.

1940
Nasce sua primeira filha, Susana.
Passa longa temporada em São Paulo, onde se liga de amizade com Mário de Andrade.

1941
Começa a fazer jornalismo em A Manhã, como crítico cinematográfico e a colaborar no Suplemento Literário ao lado de Rineiro Couto, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo.

1942
Inicia seu debate sobre cinema silencioso e cinema sonoro, a favor do primeiro, com Ribeiro Couto, e em seguida com a maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti.
Nasce seu filho Pedro.
A convite do então prefeito Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros a Belo Horizonte, onde se liga de amizade com Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos.
Inicia, com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi.
Freqüenta, nessa época, as domingueiras em casa de Aníbal Machado.
Conhece e se torna amigo da escritora Argentina Maria Rosa Oliver, através da qual conhece Gabriela Mistral.
Faz uma extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.

1943
Publica suas Cinco elegias, em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria.
Ingressa, por concurso, na carreira diplomática.

1944
Dirige o Suplemento Literário de O Jornal, onde lança, entre outros, Oscar Niemeyer, Pedro Nava, Marcelo Garcia, francisco de Sá Pires, Carlos Leão e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Carlos Scliar, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Eros (Martim) Gonçalves, Arpad Czenes e Maria Helena Vieira da Silva.

1945
Colabora em vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema.
Faz amizade com o poeta Pablo Neruda.
Sofre um grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro Leonel de Marnier, perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacir Werneck de Castro.
Faz crônicas diárias para o jornal Diretrizes.

1946
Parte para Los Angeles, como vice-cônsul, em seu primeiro posto diplomático. Ali permanece por cinco anos sem voltar ao Brasil.
Publica em edição de luxo, ilustrada por Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.

1947
Em Los angeles, estuda cinema com Orson Welles e Gregg Toland. Lança, com Alex Viany, a revista Film.

1949
João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa mensal, em Barcelona, uma edição de cinqüenta exemplares de seu poema "Pátria minha".

1950
Viagem ao México para visitar seu amigo Pablo Neruda, gravemente enfermo. Ali conhece o pintor David Siqueiros e reencontra seu grande amigo, o pintor Di Cavalcanti.
Morre seu pai.
Retorno ao brasil.

1951
Casa-se pela segunda vez com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli.
Começa a colaborar no jornal Última Hora, a convite de Samuel Wainer, como cronista diário e posteriormente crítico de cinema.

1952
Visita, fotografa e filma, com seus primos, Humberto e José Francheschi, as cidades mineiras que compõe o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor que lhe for a encomendado pelo diretor Alberto Cavalcanti.
É nomeado delegado junto ao festival de Punta Del Leste, fazendo paralelamente sua cobertura para o Última Hora. Parte logo depois para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização dos Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade.
Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas Cinco elegias.

1953
Nasce sua filha Georgiana.
Colabora no tablóide semanário Flan, de Última Hora, sob direção de Joel Silveira.
Aparece a edição francesa das Cinq élégies, em edição de Pierre Seghers.
Liga-se de amizade com o poéta cubano Nicolás Guillén.
Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tú passas por mim".
Faz crônicas diárias para o jornal A Vanguarda, a convite de Joel Silveira.
Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada.

1954
Sai a primeira edição de sua Antologia Poética. A revista Anhembi publica sua peça Orfeu da Conceição, premiada no concurso de teatro do IV Centenário do Estado de São Paulo.

1955
Compões em Paris uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro. Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu Negro. No fim do ano vem com ele ao Brasil, por uma curta estada, para conseguir financiamento para a produção da película, o que não consegue, regressando em fins de dezembro a Paris.

1956
Volta ao Brasil em gozo de licença-prêmio.
Nasce sua terceira filha, Luciana.
Colabora no quinzenário Para Todos a convite de seu amigo Jorge amado, em cujo primeiro número publica o poema "O operário em construção".
Paralelamente aos trabalhos da produção do filme Orfeu Negro, tem o ensejo de encenar sua peça Orfeu da Conceição, no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar.
Convida Antônio Carlos Jobim para fazer a música do espetáculo, iniciando com ele a parceria que, logo depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar de bossa nova.
Retorna ao poste, em Paris, no fim do ano.

1957
É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No fim do ano é removido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.
Publica a primeira edição de seu Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal.

1958
Sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP Canção do Amor Demais, de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa novas, no violão de João Gilberto, que acompanha acantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de Saudade", considerado o marco inicial do movimento.

1959
Sai o Lp Por Toda Minha Vida, de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno.
O filme Orfeu negro ganha a Palme d’Or do Festival de Cannes e o Oscar, de Hollywood, como melhor filme estrangeiro do ano.
Aparece o seu livro Novos poemas II.
Casa-se sua filha Susana.

1960
Retorna à Secretria do Estado das Relações Exteriores.
Em novembro, nasce seu neto, Paulo.
Sai a segunda edição de sua Antologia Poética, pela Editora de Autor; a edição popular da peça Orfeu da Conceição, pela livraria São José e Recette de Femme et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff, em edição Seghers, na coleção Autour du Monde.

1961
Começa a compor com Carlos Lira e Pixinguinha.
Aparece Orfeu Negro, em tradução italiana de P.A. Jannini, pela Nuova Academia Editrice, de Milão.

1962
Começa a compor com Baden Powell, dando inicio à série de afro-sambas, entre os quais, "Berimbau" e "Canto de Ossanha".
Compõe, com música de Carlos Lyra, as canções de sua comédia-musicada Pobre menina rica.
Em agosto, faz seu primeiroshow, de larga repercussão, comAntônio Carlos Jobim e João Gilbert,na boate AuBom Gourmet, que daria início aos chamados pocket-shows, e onde foram lançados pela primeira vez grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e o "Samba da bênção"
Show com Carlos Lyra,na mesma boate, paraapresentar Pobre menina rica e onde é lançada a cantora Nara Leão.
Compõe com Ari Barroso as últimas canções do grande compositor popular, entre as quais "Rancho das namoradas".
Aparece a primeira edição de Para viver um grande amor, pela Editora do Autor, livro de crônicas e poemas.
Grava, como cantor, seu disco com a atriz e cantora Odete Lara.

1963
Começa a compor com Edu Lobo.
Casa-se com Nelita Abreu Rocha e parte em posto para Paris, na delegação do Brasil junto a UNESCO.

1964
Regressa de Paris e colabora com crônicas semanais para a revista Fatos e Fotos, assinando paralelamente crônicas sobre música popular para o Diário Carioca.
Começa a compor com Francis Hime.
Faz show de grande sucesso com o compositor e cantor Dorival Caymmi, na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Do show é feito um LP.

1965
Sai Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura.
Ganha o primeiro e o segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell.
Parte para Paris e St.Maxime para escrevero roteiro do filme Arrastão, indispondo-se, subseqüentemente, com seu diretor, e retirando suas músicas do filme. De Paris voa para Los Angeles a fim de encontrar-se com seu parceiro Antônio Carlos Jobim.
Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, nº20.
Começa a trabalhar com o diretor Leon Hirszman, do Cinema Novo, no roteiro do filme Garota de Ipanema.
Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.

1966
São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa, sendo que os dois últimos realizados pelos diretores Gianni Amico e Pierre Kast.
Aparece seu livro de crônicas Para uma menina com uma flor pela Editora do Autor.
Seu "Samba da bênção", de parceria com Baden Powell, é incluída, em versão de compositor e ator Pierre Barouh, no filme Un homme… une femme, vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano.
Participa do jurí do mesmo festival.

1967
Aparecem, pela Editora Sabiá, a 6ª edição de sua Antologia poética e a 2ª do seu Livro de sonetos (aumentada).
É posto à disposição do governo deMinas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto, cidade à qual faz freqüentes viagens.
Faz parte do jurí do Festival de Música Jovem, na Bahia.
Estréia do filme Garota de Ipanema.

1968
Falece sua mãe no dia 25 de fevereiro.
Aparece a primeira edição de sua Obra poética, pela Companhia José Aguilar Editora.
Poemas traduzidos para o italiano por Ungaretti.

1969
É exonerado do Itamaraty.
Casa-se com Cristina Gurjão.

1970
Casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy.
Nasce Maria, sua quarta filha.
Início da parceria com Toquinho.

1971
Muda-se para a Bahia.
Viagem para Itália.

1972
Retorna à Itália com Toquinho onde gravam o LP Per vivere un grande amore.

1973
Publica "A Pablo Neruda".

1974
Trabalha no roteiro, não concretizado, do filme Polichinelo.

1975
Excursiona pela Europa. Grava, com Toquinho, dois discos na Itália.

1976
Escreve as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.
Casa-se com Marta Rodrihues Santamaria.

1977
Grava um LP em Paris, com Toquinho.
Show com Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão.

1978
Excursiona pela Europa com Toquinho.
Casa-se com Gilda de Queirós Mattoso, que conhecera em Paris.

1979
Leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, a convite do líder sindical Luís Inácio da Silva.
Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

1980
É operado a 17 de abril, para a instalação de um dreno cerebral.
Morre, na manhão de 9 de julho, de edema pulmonar, em sua casa, na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher.
Extraviam-se os originais de seu livro O dever e o haver.

terça-feira, 14 de setembro de 2010


Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina.
trabalha dia e noite,
inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios,
empenha as próprias jóias da esposa.
Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa,dizem-lhe
que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.

O homem desiste ? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vitima da
maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o taxavam de "visionário".

O homem fica chateado ? Não! Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente

fecha contrato com ele.
Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes,sendo que grande parte dela é destruída.

O homem se desespera e desiste? Não ! Reconstrói sua fabrica mas, um terremoto
novamente a arrasa.

Essa é a gota d'água e o homem desiste ? Não ! imediatamente após a guerra
segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o pais e este homem não
pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.

Ele entra em pânico e desiste ? Não ! Criativo, ele adapta
um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas.

Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas
motorizadas". A demanda por motores aumenta muito e, logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção.
Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas

pelo país. Como a a déia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil
lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da
indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro

Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos
terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

" Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!"

Você pode estar à um passo do sucesso e da sua realização. Dê mais passos,
trabalhe mais um dia, acredite mais uma vez, levante a cabeça mais uma vez,
acredite mais um dia em você, ame mais um dia, sorria mais um dia, persista mais
um dia.

O Ontem é história, o Amanhã ainda não existe, só temos o Hoje. Vamos persistir

somente Hoje e esquecer o Ontem que já morreu, e o Amanhã que ainda não
nasceu....

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

QUEM EU SOU


A vida me mostrou
Que é pouco o que eu sei
Eu abro a porta
Pro que eu não perguntei
E assim eu vou

Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou

A vida é assim
Não vem com manual
E só perde quem não corre atrás
Quem não joga o jogo
Por ter medo de errar
Mas quem se sente pronto pra viver
Deixo o sol guiar o meu olhar
E assim eu vou

Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou

Quem realmente eu sou
E o meu caminho vai
Sem medo de chegar
Só vou olhar pra trás
Pra ver o sol se pôr

Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou

Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou

Quem realmente eu sou

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Tempo

Quando criança, eu ouvia pessoas dizendo: "o tempo é o melhor remédio".
Me questionava se isso era realmente verdade e, por muito tempo,
tentei compreender o sentido dessas palavras, qual seu verdadeiro contexto.
Mas todas as minhas tentativas, todos os meus esforços para compreender, eram em vão.

Até que................

O tempo passou. E, quando olhei para trás, vi que todas as feridas que a vida havia causado,
o tempo cicatrizou; que toda a dor que a vida havia criado, o tempo aliviou;
vi que todas as alegrias que a vida havia me proporcionado, o tempo preservou.
Foi, então, olhando todas essas coisas que compreendi que o tempo,
esse que cicatriza as feridas, que alivia a dor e preserva as alegrias,
esse mesmo tempo é nosso grande aliado.
Talvez isso que a Bíblia quer expressar quando diz : "Há tempo para tudo".
Acredito que, não foi por acaso que, no primeiro dia da criação,
Deus fez o dia e a noite, ou seja, o tempo, afinal Ele já sabia
o quanto o tempo seria importante para nós.

Lições na montanha


Vida de turista é fascinante, não é mesmo? Andamos por lugares variados, cada um com suas peculiaridades, mas há sempre um lugar que marca a nossa vida de um modo especial, e desejamos retornar a ele sempre que temos uma nova oportunidade. Para mim, a montanha é um desses lugares. Ela tem marcado a minha vida, pois é lá que o Mestre tem nos ensinado lições importantes, lições que se aplicam à vida de todas as pessoas do mundo. É por isso que estamos retornando à montanha. E é bom apressarmos o passo, pois eu quero encontrar um lugar bem perto de Jesus para não perder uma só palavra sua. Eu cheguei a trazer uma caneta e um bloco de anotações. Quero anotar tudo o que o Mestre disser, para depois colocar em prática no meu dia-a-dia.

Estamos chegando, pessoal! Parece que o Mestre já está se preparando para começar a falar. Ainda bem que chegamos a tempo. Vejam quanta gente está aqui hoje. Ouçam com atenção o que Jesus, o nosso grande Mestre, tem a nos ensinar hoje.

"Nem todo o que me chama ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do céu, mas somente aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu." Mateus 7.21

20 dicas de sucesso


01 Elogie três pessoas por dia
02 Tenha um aperto de mão firme
03 Olhe as pessoas nos olhos
04 Gaste menos do que ganha
05 Saiba perdoar a si e aos outros
06 Trate os outros como gostaria de ser tratado
07 Faça novos amigos
08 saiba guardar segredos
09 Não adie uma alegria
10 Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados
11 Sorria
12 Aceite sempre uma mão estendida
13 Pague suas contas em dia
14 Não reze pra pedir coisa, reze para agradecer e pedir sabedoria e coragem
15 Dê às pessoas uma segunda chance
16 Não tome uma decisão quando estiver cansado ou nervoso
17 Respeite todas as coisa vivas, especialmente as indefesas
18 Doe o melhor de si no seu trabalho
19 Seja humilde, principalmente nas vitórias
20 Jamais prive uma pessoa de esperança.